Ó crânio ânus da noite vazia
o que morre o céu sopra
o vento leva a ausência para a escuridão
Deserta um céu falseia o ser
voz vazia língua pesada de caixões
o ser enfrenta o ser a cabeça deturpa o ser
a doença do ser vomita um sol negro de escarros.
A camisa erguida de lado
a água florida de pelos
quando a alegria imunda lambe a verdura
o coração doente
pela chuva à luz vacilante da baba ela sorri aos anjos.
Daniel NASSER
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